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Depois de lançar consultas e permitir transações financeiras pelo WhatsApp, o Banco do Brasil (BB) tornou-se o primeiro banco a lançar o serviço de saques pelo aplicativo de mensagens. A ferramenta dispensa o uso de cartão para concluir a operação.
As retiradas estão limitadas a R$ 300 por dia, sempre em valores múltiplos de R$ 10. Para iniciar a operação, o cliente inicia uma conversa pelo WhatsApp com o número (61) 4004-0001, digitando “saque sem” ou “saque sem cartão”.
O chatbot (assistente virtual ativado por inteligência artificial) perguntará o valor do saque, cabendo ao cliente digitar a senha do cartão para confirmar o saque.
Com o código informado pelo assistente virtual, o cliente deve dirigir-se a qualquer terminal de atendimento do Banco do Brasil. O código tem validade até as 23h59 do dia do pedido. Segundo a instituição financeira, a solução é totalmente segura porque as mensagens são criptografadas de ponta a ponta, impedindo o rastreamento por terceiros.
Com o serviço de saque, os clientes do BB podem fazer 15 tipos de transações pelo WhatsApp. Em junho, o banco lançou as consultas de saldos e de extratos pelo aplicativo. Em outubro, foram iniciadas as transações financeiras, com serviços como transferência entre contas e recarga de celular.
No fim de novembro, o BB passou a oferecer a recarga do Bilhete Único de transporte coletivo para os moradores do município de São Paulo. Desde o lançamento do piloto, o banco registrou mais de 200 mil operações de recarga.
Inteligência artificial
Desde 2017, o Banco do Brasil utiliza o Watson, assistente de inteligência artificial desenvolvido pela empresa IBM, para ajudar os funcionários a resolver os problemas dos clientes.
Em agosto de 2017, a tecnologia começou a ser usada para dar suporte aos pedidos dos clientes no Facebook Messenger. O assistente virtual responde usando uma linguagem natural e aprende constantemente com base nas interações dos usuários.
Em todos os aplicativos, o cliente passará a ser ajudado por um funcionário do BB caso seja necessário atendimento humano.
Fonte: Ciberia
Com a venda do WhatsApp para o Facebook em uma negociação de US$ 19 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões), o ucraniano Jan Koum, um dos criadores do WhatsApp, passou a fazer parte do clube de bilionários do Vale do Silício. De acordo com a revista Forbes, ele deve passar a ter patrimônio de US$ 6,4 bilhões, entre dinheiro e ações do Facebook.
Diferentemente de outros nomes famosos do mundo da tecnologia, como Bill Gates, Mark Zuckerberg e Larry Page, Koum veio de uma família humilde e passou por dificuldades na adolescência. Em um extenso perfil, a revista Forbes conta a trajetória de Koum.
Jan Koum nasceu em 24 de fevereiro de 1976 em um vilarejo próximo a Kiev (Ucrânia) e foi para os Estados Unidos aos 16 anos com a mãe. A família entrou para o programa de assistência social para imigrantes e Koum semanalmente tinha que ir até o posto social de Mountain View para retirar um vale-alimentação que ajudava nas despesas da casa. O apartamento em que morou com a mãe também foi fornecido pelo governo dos Estados Unidos.
Para sustentar a família, a mãe de Koum trabalhava como babá. O jovem trabalhava como faxineiro em um mercado para ajudar nas despesas da casa. Alguns anos depois, Koum conseguiu uma vaga na Universidade de San Jose. Mas não chegou a concluir o curso. Entre 2000 e 2007 ele trabalhou no Yahoo!, onde conheceu Brian Acton, com quem criou o Whatsapp.
Koum e Acton deixaram o Yahoo! em 2007. Acton tentou empregos em outras empresas do Vale do Silício, incluindo o Twitter e o Facebook, sem sucesso. Em 2009 a dupla criou o WhatsApp, inicialmente com versão apenas para iPhone. O aplicativo cresceu rapidamente e neste ano chegou a mais de 430 milhões de usuários.
Oferta do Google
O Facebook não foi o único interessado em comprar o WhatsApp. Em meados do ano passado, segundo o site The Information , o Google teria oferecido alguns milhões de dólares apenas para ser avisado de alguma oferta de compra do WhatsApp.
Posteriormente, segundo a Forbes , o Google teria feito uma oferta de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões) pelo WhatsApp. O serviço acabou sendo vendido para o Facebook por US$ 19 bilhões.
Os números do WhatsApp
- 450 milhões de usuários, dos quais 72% usam o app diariamente
- 32 engenheiros de software
- 50 bilhões de mensagens processadas por dia
- 500 milhões de fotos processadas por dia
- Nenhum dólar investido em promoção ou marketing
Fonte: IG
O governo federal publicou nesta sexta-feira, 28 de dezembro, no Diário Oficial da União, a Medida Provisória 869 que cria a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e o Conselho Nacional de Proteção de Dados, duas peças fundamentais no caminho da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A publicação foi feita praticamente no encerramento do governo Temer. Um dos pontos de maior atenção é que o texto da MP aumenta o prazo de vacatio legis para 24 meses, e não mais 18, dando mais seis meses para as empresas se prepararem para a LGPD. Ela prevê que a ANPD terá 5 diretores e cria o Conselho Nacional de Proteção de Dados, com 23 representantes de diversos setores.
A MP 869 também modifica outros artigos da LGPD para ampliar o seu escopo de atuação. A medida pode, na opinião de advogados especializados e representantes de entidades envolvidas com a LGPD, reduzir a transparência da lei, especialmente sobre compartilhamento de dados entre os setores público e privado.
O texto também muda a figura do Data Protection Officer (o DPO), definindo que ele não precisa mais ser uma pessoa e permitindo que o cargo possa ser delegado a uma empresa, um comitê ou a um grupo de trabalho.
Polêmica e riscos
Em comunicado oficial distribuído para a mídia, a Associação Brasileira de Agentes Digitais (ABRADI) comenta o texto final da medida afirmando que “é bom, mas é ruim”, fazendo coro às críticas.
Um dos pontos mais polêmicos é que o texto final define que a agência nasce como um órgão vinculado à Presidência da República e não como uma autarquia independente, como estava previsto em um dos artigos vetados da LGPD, que seguia o modelo adotado pela grande maioria dos países que possuem uma legislação específica sobre proteção de dados pessoais.
Segundo o presidente da ABRADi e diretor-executivo da Marketdata, Marcelo Sousa, “a criação da ANPD por meio de uma MP foi um compromisso assumido publicamente pelo presidente Temer, que precisava ser tomado com urgência. Entretanto, ao vincular a criação da Autoridade à Casa Civil, há o risco de que o cumprimento da Lei tenha interferências políticas e não somente de ordem técnica”.
O risco, segundo Marcelo Sousa, “exigirá uma participação ativa dos movimentos associativos, no sentido de monitorar e influenciar as decisões da autoridade para garantir que elas promovam o uso consciente dos dados por parte das empresas e, ao mesmo tempo, preservem um ambiente de negócios justo e equilibrado”. Sousa diz que a ABRADi já está se organizando, juntamente com outras entidades do setor de comunicação, para pleitear uma das cadeiras previstas no Conselho Nacional de Proteção de Dados.
Em entrevista ao blog Porta 23, Leonardo Palhares, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e sócio do Almeida Advogados, diz que é essencial que os diretores-conselheiros sejam especialistas e tenham independência para tomar suas decisões e que o conselho seja ser multissetorial e autônomo também.
Pontos de atenção
O consultor jurídico da ABRADi sobre privacidade de dados, Dr. Vitor Andrade, sócio da LTSA Advogados, levanta outro ponto de atenção sobre a sustentação financeira e autonomia orçamentária da ANDP, uma vez que a MP prevê que ela seja criada sem aumento de despesa para União. Para o advogado, esse modelo exige cautela e controle na aplicação e cobranças de multas em caso de descumprimento da LGPD.
Abaixo segue o resumo dos principais pontos da MP 869, preparado pela ABRADi:
* Alteração promovida no artigo 20, da LGPD, que dispensa o agente de tratamento de dados de realizar revisão por pessoa natural das decisões automatizadas, quando solicitado pelo titular.
* Dilação da vacatio legis para 24 meses a contar da publicação da Medida Provisória, Esta vacatio se aplica a todos os artigos que não sejam referentes à criação da Autoridade (ANPD), estes últimos entram em vigor na data de hoje.
* Tratamento para fins acadêmicos não está sujeito à aplicação da LGPD (art.4º);
* Possibilidade de compartilhamento de dados de saúde, em caso de necessidade para prestação de serviço de saúde suplementar (art.11);
* Criação de novas possibilidades de compartilhamento de dados entre o Poder Público e entidades privadas (art.26);
* Ausência de necessidade de informar a ANPD acerca do compartilhamento de dados entre pessoa jurídica de direito público e privada, tão somente, de coleta do consentimento do titular (art.27);
* A Autoridade que seria uma autarquia especial vinculada ao Ministério da Justiça passou a órgão da presidência. O seu Conselho * Diretor não será mais composto de apenas 3 conselheiros, mas de 5 (art.55-A/55-E);
* Manutenção do Conselho Nacional de Proteção de Dados e da Privacidade, sua estrutura multisetorial e multidisciplinar e principais competências em relação aos artigos vetados da LGPD (art.58-A);
* Revogação dos § § 1º e 2º do artigo 7º, da LGPD, os quais tratavam da informação do tratamento ao titular em casos de tratamento realizado pela administração pública ou por obrigação legal/regulatória.
Fonte: ITF 365
Ainda que o Android TV esteja longe de ser um dos líderes do mercado de streaming, o aparelho continua vendo sua base de usuários crescer a cada ano, e reservou uma boa surpresa para seus acionistas neste fim de ano: o fato de que o sistema operacional já é utilizado por mais de 100 provedores de TV digital ao redor do mundo.
Revelada pelo diretor sênior de gerenciamento de produto do Android TV, Shalini Govil-Pai, em entrevista para o site Multichannel News, o diretor afirmou que o sistema tem sido utilizado por mais de cem operadores de TV digital ao redor do mundo — principalmente na Ásia e na Europa, que correspondem a cerca de metade de toda a base de usuários do aparelho.
Mesmo que o aparelho continue em um patamar abaixo dos líderes do mercado (e que a empresa não tenha lançado nenhuma atualização de hardware para o Android TV Box nos últimos anos), o sistema operacional dobrou sua base de usuários este ano, e tem visto um número maior de set-top boxes e smart TVs utilizando a plataforma, assim como um aumento no número de operadoras que a adotaram. Entre as principais, a TiVo já avisou que levará para a CES 2019 um aparelho da empresa que utiliza o Android TV, enquanto a AT&T está desenvolvendo uma streaming box que utiliza uma versão modificada do software da Google.
Fonte: Canaltech
Microsoft já dominou soberana o mundo dos computadores, contudo, com o avanço dos mobiles e de rivais de peso como Google e Apple, a gigante criada por Bill Gates perdeu parte de sua glória. E é tentando reviver esses dias a partir do que ainda resta de seu império que Satya Nadella, o atual presidente da MS, viajou para a índia na última semana.
E ele lançou mão até mesmo de gracejos para tentar provar que, sim, a Microsoft ainda pode concorrer com a Apple em algumas frentes. Segundo relato do jornalista Sahil Mohan Gupta, do site TechRadar, Nadella entrou em uma sala na qual estavam ele e outro jornalista. Ao ver ambos utilizando iPads, o CEO da Microsoft disparou de forma entusiasmada: “Vocês precisam arrumar um computador de verdade, meus amigos.”
Nadella fez uma clara referência aos dispositivos da linha Surface lançados pela Microsoft. Já no final do ano passado a companhia de Redmond afirmou que a troca de Macbooks por Surfaces batia recordes. Em 2017, a linha de notebooks híbridos da MS foi renovada e ganhou novos ótimos produtos para brigar de frente com a sua principal rival no setor.
Companhias diferentes
Apesar da piada em relação aos iPads, Nadella contou aos jornalistas que a intenção da Microsoft é justamente se mostrar uma companhia distintas de suas adversárias.
“Eu não quero me aproveitar de qualquer sucesso da Apple ou da Google”, afirmou. “Nós somos companhias bem diferentes. Não somos um intermediário no mercado. Somos criadores de ferramentas, não somos uma fabricante de produtos de luxo. Não é o que somos. Nós criamos tecnologias que as outras não podem criar”, defendeu o chefão da Microsoft.
Fonte: Tecmundo